Os itens apresentados nesta parte do Setup são mais ou menos comuns em todos os PCs, seno independentes do processador e do chipset.
Full screen logo
Nem sempre este comando está localizado no Advanced CMOS Setup. Pode ficar no Boot menu, encontrado em placas de CPU mais recentes. Ele serve para habilitar ou desabilitar a exibição de um logotipo de tela cheia que é apresentado durante o boot. Em muitas placas de CPU este logotipo pode ser configurado para uso de um arquivo gráfico escolhido pelo usuário ou pelo fabricante do PC. Neste caso, o CD-ROM que acompanha a placa de CPU possui o utilitário que faz esta programação.
Typematic Rate Programming
Serve para habilitar ou desabilitar a programação inicial que o BIOS faz sobre a taxa de repetição do teclado. Podemos então programar dois parâmetros: o Typematic Delay e o Typematic Rate, descritos a seguir. É totalmente desnecessário utilizar este comando, pois tanto no MS-DOS como no Windows existem comandos para realizar esta programação.
Typematic Delay
Serve para indicar quanto tempo uma tecla deve ser mantida pressionada para que sejam iniciadas as repetições. Os valores disponíveis são 0,25 segundo, 0,50 segundo, 0,75 segundo e 1 segundo.
Typematic Rate Characters per Second
Aqui podemos regular a taxa de repetição, desde um valor mais lento (6 caracteres por segundo) até um valor mais rápido (32 caracteres por segundo).
Hit Del Message Display
Em geral, durante a contagem de memória, é exibida na tela uma mensagem indicando qual é a tecla que deve ser pressionada para ativar o CMOS Setup. Pode aparecer como “ Hit DEL to run Setup”, “Press F1 to run Setup” ou algo similar. Com este item, podemos desabilitar a exibição desta mensagem, com o objetivo de afastar curiosos. Mesmo que a mensagem não seja exibida, o PC continuará aceitando o pressionamento da tecla que ativa o CMOS Setup.
Above 1 MB Memory Test
Durante as operações de boot, o BIOS realiza uma contagem de memória. À medida que esta contagem é feita, o BIOS faz também um rápido teste na memória. Apesar deste teste não ser capaz de detectar todos os tipos de defeitos, seu uso é muito recomendável. Para usá-lo, devemos deixar este item na opção Enabled. É recomendável deixar este item habilitado.
Turbo Switch Function
Encontrado em Setups de placas de CPU antigas. Com este item, podemos indicar se a placa de CPU irá ou não obedecer ao botão de Turbo existente no painel frontal do gabinete. Em uso normal, esta opção fica habilitada, e o botão de Turbo fica permanentemente pressionado. Lembre-se que a maioria das placas de CPU modernas não possuem conexão para Turbo, portanto seus Setups não possuem este item.
Virus Warning
Veja o item “Security”, explicado mais adiante. Na maioria dos PCs, este comando ocupa um menu próprio no Setup, mas também pode estar dentro do Advanced CMOS Setup.
Password Check
Habilita um pedido de senha para ter acesso ao PC. Em geral, são apresentadas as opções “Setup” e “Always”. Ao escolher a opção “Setup”, só será permitido ter acesso ao programa Setup mediante o fornecimento da senha. Entretanto, para executar o boot e fazer uso normal do PC, não será preciso fornecer senha alguma. Por outro lado, se este item for programado com a opção “Always”, será preciso fornecer a senha, tanto para executar o Setup, como para realizar o boot e fazer uso normal do PC. Antes de utilizar este item, devemos realizar um cadastramento de senha, o que é feito através do menu “Security” ou “Password”.
Internal Cache (ou Level 1 cache)
Serve para habilitar e desabilitar o funcionamento da cache L1 do processador. Deixamos esta memória cache habilitada, exceto nos casos em que queremos que o PC diminua drasticamente sua velocidade, e quando realizamos um check-up na memória DRAM.
External Cache (ou Level 2 cache)
Habilita e desabilita a cache L2. Normalmente deixamos este item habilitado, a menos que seja nossa intenção diminuir drasticamente a velocidade do PC, ou fazer um check-up na memória DRAM.
Boot Sequence
O PCs executam o boot preferencialmente pelo drive A, e caso não seja possível, o boot é feito pelo drive C. A maioria dos Setups possui este item, no qual encontramos as opções “A: C:” e “C: A:”. É vantajoso usar a opção “C: A:”, o que faz com que o boot seja mais rápido, já que não será perdido tempo checando a existência de um disquete no drive A. Esta checagem demora alguns segundos, pois para que seja feita, é preciso ligar o motor do drive. Se for preciso executar um boot pelo drive A, devemos alterar este item para “A: C:”. As placas de CPU modernas têm também podem executar um boot através de um CD-ROM. Este CD-ROM precisa estar conectado em uma das interfaces IDE existentes na placa de CPU, pois o BIOS não dá suporte direto a interfaces IDE existentes nas placas de som. Quando o BIOS pode executar o boot por um CD-ROM, este faz parte das opções de seqüências de boot. É comum nas placas de CPU modernas, a existência de outras opções de boot, como LS-120, ZIP Drive, um segundo disco rígido, discos SCSI e outros tipos de discos removíveis.
Try other boot devices
A seqüência de boot pode ser programada de diversas formas, alternando drives de disquete, discos rígidos IDE, discos rígidos SCSI e até discos removíveis. O boot só é tentado com todos os dispositivos da seqüência quando este item é programado com a opção YES.
S.M.A.R.T. for hard disks
Os discos rígidos modernos possuem um recurso chamado S.M.A.R.T. (Self-Monitoring Analysis Reliability Technology). Os discos mantêm internamente, relatórios sobre erros ocorridos em todas as suas operações. Por exemplo, quando ocorre um erro de leitura, todos os discos tentam ler novamente, fazendo um certo número de tentativas (retries). Quando em uma dessas tentativas, a operação é realizada com sucesso, dizemos que ocorreu um soft error. Isto pode ser um indício de que o disco está com tendência a apresentar problemas. Quando depois das tentativas o erro persiste, dizemos que ocorreu um hard error. Todos os tipos de erros são registrados pelo microprocessador existente no disco rígido, bastando que para isso, seja ativada a opção S.M.A.R.T. for hard disks no CMOS Setup. Isto entretanto não é suficiente para usar a tecnologia SMART. É preciso utilizar um software de gerenciamento (muitas vezes é fornecido junto com a placa de CPU), capaz de obter do disco rígido, o seu relatório de erros. Quando o relatório apresenta erros, e quando esses erros aumentam com o passar do tempo, podemos considerar como um indício de que o disco rígido tende a apresentar problemas mais sérios em um futuro próximo. A idéia é providenciar um disco rígido novo, mas uma solução provisória pode ser aumentar a freqüência dos backups.
PS/2 mouse support
Em um dos chips VLSI existentes nas placas e CPU modernas, existe uma interface própria para a conexão de um mouse padrão PS/2. Ligar o mouse nesta interface pode ser vantajoso, já que deixa a COM1 e a COM2 livres para outros dispositivos seriais. Basta então deixar este item na opção Enabled. Por outro lado, se o mouse padrão PS/2 não for utilizado, é melhor deixar este item na opção Disabled. Desta forma, estaremos deixando livre a interrupção 12 (IRQ12), que poderá ser posteriormente utilizada na instalação de novas placas de expansão.
BIOS Update
Nas placas de CPU atuais, é possível fazer a reprogramação da Flash ROM que armazena o BIOS. Por questões de segurança, algumas placas de CPU possuem um jumper que habilita as operações de gravação na Flash ROM. Em outras placas, esta habilitação não é feita por um jumper, e sim, pelo CMOS Setup. Em operação normal, e por questão de segurança, devemos deixar este item desabilitado. Apenas se quisermos fazer um upgrade de BIOS habilitamos este item.
Floppy Disk Access Control
Este item permite habilitar ou desabilitar as operações de gravação em disquetes. Em um PC normal, os drives de disquetes devem ficar habilitados tanto para leitura como para gravação. Em certos PCs nos quais as normas de segurança visam evitar que dados armazenados no disco rígido sejam copiados através de disquetes, podemos programar o controle de acesso para que faça apenas leituras.
Primary Master ARMD Emulated as
ARMD significa ATAPI Removable Media Device, ou seja, um dispositivo de mídia removível, padrão ATAPI, como o LS-120 e o ZIP Drive IDE. Trata-se de um padrão que permite substituir os velhos drives de disquetes, por drives de discos removíveis de maior capacidade. Permite inclusive que o disco seja reconhecido pelo sistema como se fosse um drive A ou B, apesar de ser de alta capacidade. É possível ler, gravar, formatar, realizar boot, e outras operações comuns aos disquetes. Por outro lado, discos ARMD também podem ser reconhecidos pelo sistema como se fossem discos rígidos removíveis. Este item do CMOS Setup indica como um disco removível ARMD será visto pelo sistema. As opções são Floppy e Hard Disk. Se você possui drive de disquete comum, deixe o disco removível ser emulado como um disco rígido. Se você optar por não instalar drives de disquetes comuns, deixe este item programado como Floppy, a menos que o fabricante do disco especifique o contrário.
HDD Sequence SCSI/IDE First
Quando um PC tem discos SCSI e IDE, o boot é realizado pelo primeiro disco IDE (Primary Master). Não é possível desta forma realizar um boot pelo disco rígido SCSI. Apenas quando não existem discos IDE instalados, o boot é feito pelo disco rígido SCSI. Os BIOS mais recentes permitem alterar esta ordem, fazendo com que o boot possa ser realizado por um disco SCSI, mesmo que existam discos IDE presentes.
Initial Display Mode
Diz respeito ao que é exibido na tela logo que o PC é ligado. Pode ser programado com duas opções: BIOS e Silent. Se usarmos BIOS, a tela será normal, com contagem de memória, mensagens de configuração, etc. Com a opção Silent, a tela permanecerá inativa até que seja dado início à carga do sistema operacional.
Quick Power on Self Test
O boot dos PCs atuais é relativamente demorado. Vários testes são feitos nos componentes da placa de CPU, incluindo uma contagem de memória, testes no processador, no chipset, nas interfaces, etc. Esse conjunto de testes é chamado de POST (Power On Self Test). Desabilitando parcialmente esses testes tornará o boot mais rápido, mas eventuais defeitos não serão detectados durante o POST. Para maior segurança, é melhor deixar esta opção desabilitada.
Quick Boot
Tem quase a mesma função que o Quick Power On Self Test. Ao ser habilitado, faz com que não seja feito o teste de memória, e o boot é executado pelo drive C, mesmo que exista um disquete no drive A.
Floppy drive Seek at boot
Durante o processo de boot, o BIOS comanda a execução de um comando sobre os drives de disquetes chamado recalibrate ou seek track 0. Consiste em mover as suas cabeças até a última trilha, e a seguir movê-las novamente até a trilha zero. Desta forma, a interface de drives poderá “saber” a trilha sobre a qual as cabeças estão posicionadas. Esta operação é vista como uma precaução, pois em certos casos, ocorrem erros de acesso aos drives caso esta providência não seja tomada. Você pode desabilitar este comando, o que fará com que o boot seja um pouco mais rápido, pois não será perdido tempo com o recalibrate. Deixe habilitado apenas se tiver erros quando for executado o primeiro acesso ao drive de disquetes.
Boot Up Numeric Lock Status
Muitos Setups possuem o refinamento de permitir ao usuário escolher se o Keypad (teclado numérico) começa operando com os números (Numeric Lock On) ou com as funções (Numeric Lock Off).
Gate A20
Este item possui opções como Normal e Fast. A opção Normal sempre funciona. A opção Fast faz com que o acesso à memória HMA (os primeiros 64 kB da memória estendida) seja um pouco mais rápido, mas nem sempre funciona. Tente usar no modo Fast, mas se ocorrerem problemas como erros na memória e travamentos no PC, reprograme este item com a opção Normal.
USB Function
Este comando habilita o funcionamento da interface USB (Universal Serial Bus), existente na maioria das placas de CPU atuais. Se você não utiliza dispositivos USB, pode deixar este item desabilitado.
USB Keyboard/mouse support
Faz com que um teclado ou mouse USB funcionem mesmo antes do carregamento do sistema operacional. O controle seria feito pelo próprio BIOS, e nesse caso o teclado e o mouse USB podem ser usados mesmo no modo MS-DOS e em outras etapas pre-boot.
Video BIOS Shadow
Este comando faz com que o conteúdo do BIOS da placa SVGA seja copiado para uma área de memória DRAM. O processador desativa o BIOS da placa SVGA e passa a usar a sua cópia na memória DRAM. Esta cópia é feita a cada operação de boot. A vantagem em fazer esta cópia é que a DRAM é muito mais veloz que a ROM. Habilitar este item faz com que jogos de ação em modo MS-DOS (Quake, Duke Nukem 3D, DOOM, Wing Commander 3, etc) tenham gráficos mais rápidos.
System BIOS Shadow
Faz com que o conteúdo do BIOS da placa de CPU seja copiado para uma área de memória DRAM. Uma vez feita a cópia, o BIOS verdadeiro é desativado, e passa a ser usada a sua cópia em DRAM. A vantagem em usar este recurso é a maior velocidade no processamento das funções do BIOS. Note que este item é muito importante para o desempenho do disco rígido no modo MS-DOS e no Windows 3.x. Nas demais versões do Windows, o acesso a disco não é feito pelo BIOS, e sim, por drivers que ficam na memória RAM. Mesmo que você não use programas no modo MS-DOS nem o Windows 3.x, deixe a shadow RAM habilitada, pois se não ajuda, também não atrapalha.
Adapter BIOS Shadow
Este comando é similar ao Video BIOS Shadow e ao System BIOS Shadow, explicados anteriormente. A diferença é que atua sobre outras áreas de memória, localizadas entre os endereços 800 k (Segmento de memória C800) e 960 k (Segmento de memória F000). Deve ser usado apenas quando instalamos alguma placa de expansão que possui um BIOS próprio, como por exemplo, uma placa controladora SCSI. Como são raras as placas que utilizam ROMs, devemos deixar esta opção desabilitada.
Ao instalarmos uma placa que possui uma memória ROM, podemos usar, por exemplo, o programa MSD (Microsoft Diagnostics) para visualizar o mapa de memória e saber quais são os endereços ocupados por ROMs. Este programa faz parte do Windows 3.1 e do MS-DOS 6.x. No Windows 9x, é encontrado no CD-ROM de instalação. O MSD apresenta um relatório que indica os endereços de memória onde existem ROMs, e desta forma, podemos habilitar os itens “Adaptor Shadow” para estes endereços.
A figura 5 mostra o aspecto dos itens que fazem a ativação de Shadow RAM. Normalmente encontramos itens individuais para ativação da Shadow RAM para o BIOS da placa SVGA, para o BIOS da placa de CPU e para diversas áreas da memória superior, na qual residem as ROMs de placas de expansão. Esta ativação é em geral feita por faixas. Como vemos na figura, existem diversas faixas de 16 kB, localizadas em endereços a partir do segmento C800.
Fig. 5 Ativação da Shadow RAM. (click na fig. para ampliar)

First / Second / Third / Fourth Boot Device
Certas placas de CPU apresentam as opções de seqüência de boot definidas de uma outra forma. Ao invés de apresentarem opções como “A: / C: / CD-ROM”, “C: / A: / CD-ROM” e todas as diversas combinações possíveis, apresentam 4 itens independentes, através dos quais podemos definir a primeira, a segunda a terceira e a quarta opção de boot. Por exemplo, para formar a seqüência “C: / A: / CD-ROM”, programamos a primeira opção com “C:”, a segunda com “A:” e a terceira com “CD-ROM”.
CPU Speed at Boot
Encontrado em PCs antigos. Este comando define qual é a velocidade do processador após o boot. As opções apresentadas são High (Alta) e Low (Baixa). Em geral deixamos selecionada a opção High. Em alguns raros casos este item possui ainda a opção “Switch”, que faz com que seja obedecida a indicação da chave Turbo.
Hard Disk Pre-Delay
Alguns discos rígidos podem apresentar problemas quando o BIOS os testa muito cedo, antes que tenham atingido seu regime normal de funcionamento. O BIOS tenta identificar o modelo do disco, através de um comando de interrogação, mas o disco não responde, por estar ainda ocupado em sua inicialização. O resultado é um falso erro, que pode ser manifestado pela mensagem “HDD Controller Failure”. Com este comando, podemos selecionar um tempo (medido em segundos) a ser aguardado antes que o BIOS interrogue o disco rígido. Em geral, o tempo default funciona, mas em caso de problemas, podemos tentar usar o tempo máximo. Usuários “apressados” podem tentar diminuir este tempo, para que o boot seja mais rápido.
Processor Type
As placas de CPU modernas podem operar com diversos processadores compatíveis. A maioria delas detecta automaticamente o processador presente, mas muitas delas, sobretudo as que usam processadores para o Soquete 7, podem apresentar em seus Setups, um item através do qual podemos definir o processador empregado. Quando este item está presente, podemos encontrar opções como Intel, Cyrix, AMD e Auto. O default é Auto, o que faz com que o BIOS tente detectar o processador em uso. Caso esta auto detecção não funcione, podemos indicar diretamente qual é o processador instalado. Quando uma placa antiga não detecta um processador novo, e por esta razão apresenta problemas de mau funcionamento, devemos adquirir uma nova placa de CPU, ou então tentar fazer um upgrade de BIOS.
Processor Speed (CPU Internal Core Speed)
Algumas placas de CPU possuem um comando no CMOS Setup para informar o clock do processador. Para que para que isto funcione o processador tem que ser do tipo “não travado”, ou seja, não utilizar multiplicadores fixos. Tome muito cuidado com este item. Se ele existe no seu CMOS Setup, especifique o valor correto do clock do seu processador. Se você utilizar um valor mais elevado, poderá danificá-lo, ou tornar o funcionamento do PC instável.
Parity Check
Através deste item podemos habilitar ou desabilitar a checagem de paridade realizada nas leituras da memória DRAM. Caso todas as memórias DRAM existentes na placa de CPU possuam o bit de paridade (por exemplo, quando todos os módulos SIMM forem de 36 bits, e não de 32, e quando as memórias DIMM forem de 72, e não de 64 bits) podemos deixar este item habilitado para que sejam usados esses bits. Quando pelo menos um módulo de memória não possui bits de paridade, devemos deixar esta opção desabilitada, caso contrário, serão emitidos falsos erros de paridade.
Extended BIOS RAM Area
Este comando é encontrado em Setups de PCs antigos. Define uma área de memória RAM para armazenar os parâmetro do disco rígido “tipo 47”, ou sejam do disco rígido com parâmetros definidos pelo usuário. Algumas vezes aparece com o nome “Hard Disk Type 47 RAM Area”. Suas opções são duas: “0:300” e “DOS 1 kB”. A opção “DOS 1 KB” é mais recomendável, pois evita possíveis incompatibilidades causadas pela outra opção. Esta opção fica sem efeito quando usamos o comando System BIOS Shadow, pois ao ser feita a cópia do conteúdo do ROM BIOS para uma área de memória RAM, os parâmetros do disco rígido tipo 47 são automaticamente armazenados, sem a necessidade de usar uma área de RAM adicional. Portanto, desde que esteja em uso a opção System ROM Shadow, deixe este item programado como 0:300. Na verdade não será usada a área 0:300, mas uma área dentro da RAM para a qual foi copiado o BIOS.
DMI Event log capacity
As placas de CPU modernas possuem um recurso chamado DMI (Desktop Management Interface). Através dele, vários parâmetros críticos relacionados com o funcionamento do processador podem ser monitorados, como a temperatura do processador, rotação do ventilador, valores de voltagem, etc. Essas placas mantêm armazenadas na sua Flash ROM, um relatório desses eventos. O item DMI Event log capacity indica se há espaço disponível na Flash ROM para armazenar novos eventos. Quando não existe espaço, o usuário deve comandar o apagamento desses eventos para que sobre espaço para armazenar eventos futuros.
View DMI Event log
Este comando faz com que seja exibido na tela, o relatório de eventos DMI armazenados na Flash ROM.
Clear all DMI event logs
Limpa todos os eventos DMI armazenados na Flash ROM, deixando assim, espaço livre para armazenar novos eventos.
Event logging
Habilita a gravação de eventos DMI na Flash ROM. Deixe este item com a opção Enabled. Você poderá então usar um software gerenciador de DMI para Windows, ou mesmo o CMOS Setup, para checar os eventos armazenados. Este software em geral é fornecido no CD-ROM que acompanha a placa de CPU.
ECC Event logging
Ao ser habilitado, faz com que os eventos relativos à detecção e correção de erros na memória sejam armazenados na Flash ROM. A presença de eventos ECC armazenados na Flash ROM indica que possivelmente existem problemas na memória. Devemos então tomar providências, como por exemplo, não confiar 100% no PC, reduzir a velocidade dos acessos à memória (Advanced Chipset Setup), e fazer backups com mais freqüência. Se os problemas persistirem, é recomendada a substituição das memórias.