Tutorial sobre setup - Parte 7

Security

Em geral, esta parte do Setup possui apenas dois comandos, sendo um para cadas­tramento de senha, e outro relacionado com detecção de vírus.

Password

Tome muito cuidado para não cadastrar uma senha e depois esquecê-la. Você po­derá ficar impossibilitado de usar o Setup, ou então de executar um boot e usar o Setup, dependendo de como está progra­mado o item Password Checking Option, no Advanced CMOS Setup. Se você pretende usar uma senha, anote-a em um local seguro. Quando o usuário esquece a senha, é preciso apagar os dados do chip CMOS. Isto faz com que a senha seja desligada, mas será preciso reprogramar todo o Setup novamente. O manual da placa de CPU sempre traz instruções so­bre como realizar esta operação.

Quando usamos o comando Password, o Setup nos pede que seja digitada uma senha, apresentando a mensagem Enter New Password. Depois de digitada, é apre­sentada a mensagem Re-Enter New Password. É preciso digitá-la novamente, para confirmação. Caso já tenha sido anterior­mente cadastrada uma senha, o Setup pedirá antes que seja digitada a senha atual, apresentando a mensagem Enter Current Password. Sem saber a senha antiga, não é possível cadastrar uma senha nova. Se quisermos desabilitar a senha, basta responder ENTER à pergunta Enter New Password.

Depois que a senha estiver cadastrada, a checagem será feita de acordo com o item Password Checking Option, definido no Advanced CMOS Setup. Programe este item da seguinte forma:

Setup, se você quer que seja pedida a senha apenas para uso do CMOS Setup. Desta forma, qualquer um poderá usar o PC, mas apenas mediante o fornecimento da senha será possível utilizar o Setup.

Always. A senha será sempre requisitada, tanto para executar um boot, como para acessar o Setup.

Anti Virus

Quase todos os BIOS são capazes de detectar possíveis contaminações por vírus de PC, através do monitoramento das operações de es­crita no setor de boot e na tabela de partições do disco rígido. Essas áreas são monitoradas porque a maio­ria dos vírus se instalam nelas. Quando deixamos esta opção habilitada, qualquer operação de gravação em uma dessas áreas é imediatamente seguida de uma men­sagem aler­tando o usuário sobre uma possível contaminação, e perguntando se a operação deve ou não ser realizada. Em geral, o usuário pode escolher três cami­nhos: Permitir a gravação, não permitir a gravação ou executar um boot. A grava­ção deve ser permitida apenas quando estão em uso progra­mas que realmente gra­vam nessas áreas, como por exemplo, o FDISK e o FORMAT, usados no processo de inicialização do disco rígido. Também durante a instalação de sistemas operaci­onais ocorrem essas gravações, que devem ser permitidas. Por outro lado, se a mensagem alerta sobre vírus ocorre durante o uso de programas comuns, a melhor coisa a fazer é executar um boot e tomar providências para detectar e eliminar eventuais vírus existentes no PC.

IDE Setup

Esta parte do Setup contém itens relacionados com as interfaces IDE e com os dis­cos rígidos. Alguns desses itens podem ser encontrados em outras partes do Setup, como no Advanced CMOS Setup e no Peripheral Configuration Setup.

Auto Detect Hard Disk

Este comando realiza a detecção automática de todos os discos rígidos instalados, seja na interface IDE primária, seja na secundária. Sempre se­rão detectados os pa­râmetros relacionados com a geometria lógica do disco, como o número de cilin­dros, cabeças e setores. Em geral, outros parâmetros como LBA, Block Mode, PIO Mode e 32 bit transfers poderão ser também detectados. Entretanto, nada impede que esses itens sejam detectados e programados por comandos independentes do IDE Setup. Certos Setups possuem um único comando que faz a detecção de todos os discos IDE instalados. Outros possuem comandos independentes para a detec­ção dos 4 dispositivos possíveis: Primary Master, Primary Slave, Secondary Master e Secondary Slave.

LBA Mode

Em geral este recurso é aplicado de forma independente para cada um dos 4 possí­veis discos IDE. Serve para ativar o Logical Block Addressing, a função que per­mite o endereçamento de discos com mais de 504 MB. Como os PCs modernos sempre utilizarão discos com capacidades acima deste valor, o LBA deve permane­cer sempre habilitado. Deixe este item desabilitado apenas se for instalar discos rígidos muito antigos, com menos de 504 MB.

IDE Block Mode

Este recurso ativa transferências de dados em bloco. Ao invés do disco transferir um setor de cada vez, transfere uma seqüência de vários setores. Con­tribui para aumentar a taxa de transferência externa do disco rígido.

IDE PIO Mode

Permite o selecionamento da taxa de transferência do disco. O mais lento é o PIO Mode 0, usado nos discos rígidos antigos. O mais veloz é o PIO Mode 4, que chega a 16,6 MB/s. Todos os atuais discos IDE, chamados de EIDE ou Fast ATA-2, podem suportar o PIO Mode 4. No caso do usuário desejar apro­veitar um disco rígido um pouco mais antigo (aqueles velhos modelos abaixo de 500 MB), provavelmente não poderá usar o PIO Mode 4, mas poderá tentar usar modos mais velozes que o PIO Mode 0, como os modos 1, 2 e 3. Note que os discos rígidos mais novos não utilizam mais os modos PIO. Operam em modos DMA (ATA-33, ATA-66 e ATA-100).

IDE 32 bit Transfers

Este comando faz com que as interfaces IDE passem a receber e transmitir dados para o processador em grupos de 32 bits, ao invés de apenas 16. Podemos desta forma conseguir um pequeno aumento na taxa de transferência externa.

Power Management

Os PCs modernos possuem um recurso que até pouco tempo atrás só es­tava dispo­nível em PCes portáteis: o gerenciamento de energia. Consiste em uma monitoração do uso do PC, e ao detectar inati­vidade durante um período preestabelecido, colocar o PC e seus dispositivos em estados de baixo consumo de energia. É um procedimento muito similar ao usado nos “Screen Savers” (economizadores de tela). A diferença é que, ao invés de simplesmente prolongar a vida do monitor, o objetivo principal é a economia de energia. Existem ainda funções para ligamento automático do PC, desde que ocorram de­terminados eventos.

Nos PCs portáteis, o gerenciamento de energia tem como princi­pal obje­tivo, prolongar a autonomia da bateria. Nos PCs comuns (chamados de “Desktops”), a economia de energia também é importante. O resultado é imedia­tamente refletido na conta de energia elétrica. Pode pa­recer pouco para quem pos­sui apenas um PC, mas é muito para empresas que possuem centenas, e até milhares de PCs.

O monitoramento das atividades não é feito apenas no teclado do mouse, como ocorre com os protetores de tela. Os chipsets usados nas placas de CPU são capazes de monitorar por hardware, linhas de interrupção e canais de DMA, dando ao usuário maior flexibilidade nos cri­térios para o ativamento de modos de baixo con­sumo.

Modo Standby

Neste modo, ocorre uma boa redução no consumo de energia. Menos tempo será preciso para que o equipamento volte ao estado “ligado”. Um monitor, por exem­plo, ao ser colocado em estado “standby”, inibe o ampli­ficador de vídeo, fazendo com que a tela fique escura, mas mantém em funcionamento a maioria dos seus circuitos internos. Com o simples toque em uma tecla, ou o movimento do mouse, ou qualquer atividade, o monitor volta ao seu estado normal, em pou­cos segundos.

Power Management

Este é o comando que ativa as funções de gerenciamento de energia. Suas opções são Enabled e Disabled. Quando desabilitado, o PC não estará usando os recursos de gerenciamento, e todos os itens seguintes do Power Management Setup ficarão inativos e inacessíveis. Ao habilitar este item, teremos acesso aos itens se­guintes.

Remote Power On

O Windows permite que o PC seja ligado, desde que esteja em modo Standby ou Suspend, caso ocorra uma chamada a partir de um modem externo. Esta opção serve para permitir que essas chamadas “acordem” o PC para que faça o atendi­mento. O PC pode por exemplo, ser ligado automaticamente para rece­ber um fax, e depois de algum tempo voltar a “dormir”.

RTC Alarm Resume from Soft OFF

Este item é usado para programar uma data e hora para que o PC seja ligado automaticamente.

ACPI Aware OS

Aqui deve ser indicado se o sistema operacional possui suporte para ACPI (Advanced Configuration and Power Interface). É o caso do Windows 98 e superiores, mas não do Windows 95. Este recurso é necessário para que o PC possa realizar um Instant On, ou seja, voltar ao funcionamento imediatamente a partir de um estado de hibernação ou Standby, sem a necessidade de realizar um novo boot.

Power Button Funcion

Indica como o botão Power do gabinete irá operar. Pode desligar o PC, ou então colocá-lo em standby. Note que esta programação também pode ser feita através de uma configuração apropriada do Windows.

Power Supply Type

Algumas placas de CPU podem funcionar tanto em fontes/gabinetes AT como no padrão ATX. Possuem inclusive dimensões compatíveis simultaneamente com am­bos os padrões, e possuem dois conectores de alimentação independentes, um para cada tipo de fonte. Caso seja conectado a uma fonte padrão AT, várias das funções avançadas de gerenciamento de energia ficarão indisponíveis, como por exemplo, o modo standby. O PC só poderá ficar totalmente ligado ou totalmente desligado. Este item do CMOS Setup serve para indicar qual é o tipo de fonte na qual a placa de CPU está ligada, e a partir daí o BIOS ativará ou não as funções de economia de energia.

LAN Wake-Up

Este comando faz com que o PC possa “acordar” do estado suspended quando ocorrer chegada de dados através de uma rede local.

Fan Monitor xxx RPM

Certas placas de CPU possuem sensores que monitoram a velocidade de rotação de ventiladores do processador e do gabinete, temperatura do processador e outros parâmetros críticos. Este item serve para que possamos, através do CMOS Setup, checar como estão esses parâmetros. Não precisamos entretanto monitorá-los através do CMOS Setup. As placas de CPU que possuem funções de monitoramento são acompanhadas de um software chamado DMI (Desktop Management Interface), que roda sob o Windows, e avisa o usuário em caso de aquecimento do processador, falha nos ventiladores, etc. Este item é apenas uma forma adicional de fazer essa checagem sem precisar carregar o sis­tema operacional. Quando alguns dos itens monitorados estão fora da faixa normal no instante do boot, é apresentada uma mensagem de erro. O usuário deve pressi­onar F1 e entrar no Power Management Setup para checar qual é o problema.

A maioria das placas de CPU modernas podem controlar três ventiladores:

CPU Fan – o cooler ligado ao processador
Chassis Fan – ventilador opcional, instalado na parte frontal do gabinete
Power Supply Fan – ventilador opcional, na parte traseira do gabinete

Nesse caso o CMOS Setup permite monitorar as rotações desses três ventiladores. Através de um software DMI, que é executado em segundo plano, o usuário pode ser alertado em caso de falha em um desses ventiladores.

Thermal Monitor xxxC/xxxF ou CPU Current Temperature

Este item serve para checar, através do CMOS Setup, como está a temperatura interna do processador, sem que para isto seja preciso car­regar o software DMI no ambiente Windows (veja o item Fan Monitor xxx RPM acima).

Motherboard temperature monitor

As placas de CPU modernas podem informar não apenas a temperatura do processador, mas também a temperatura interna do gabinete. Ao manter a temperatura interna do gabinete baixa, estamos contribuindo para reduzir a temperatura do processador. O ideal é permitir que esta temperatura esteja no máximo entre 40 e 45 graus. Se a temperatura aumentar devemos tomar providências para melhorar a refrigeração. Usar ar condicionado, organizar os cabos flat no interior do gabinete para não bloquear o fluxo de ar, instalar um cooler adicional na parte frontal do gabinete são algumas providências que ajudam bastante.

Voltage Monitor

Este item serve para checar, através do CMOS Setup, os valores que constam nas saídas dos reguladores de voltagem da placa de CPU. São mostradas as tensões nominais (ou seja, o que deveria estar marcando) e os valores medidos pelo Setup. Tolerâncias pequenas são permitidas, como 5% para mais ou para menos. Valores fora da faixa de tolerância são informados automaticamente quando o PC é ligado.

CPU Overheat Warning Temperature

Informa a temperatura a partir da qual deve ser considerado excessivo o aquecimento do pro­cessador. O valor poderá ser de 55, 60, 65, 70 graus, dependendo do processador. Utilize o valor default programado pelo Setup.

CPU Overheat Clock Down

Quando a temperatura do processador é elevada acima do limite programado no item CPU Overheat Warning Temperature, o seu clock é automaticamente redu­zido, o que provocará uma redução na temperatura, fazendo com que volte a um limite seguro. Normalmente são oferecidas opções que são porcentagem do clock máximo, como 25%, 50% e 75%. Se o seu PC se tornar inexplicavelmente lento depois de alguns minutos de uso, o problema pode ser aquecimento do processador, seguido de redução automática do clock.

IDE Drive Power Down

Indica se o disco rígido deve ou não entrar em baixo consumo de energia, junto com o resto do sistema. Quando ativamos este item, o disco rígido terá desligado o seu motor principal, ou seja, cessa a sua rotação. Na volta das atividades, será pre­ciso aguardar alguns segundos até que o motor seja ligado e atinja sua velocidade normal.

Monitor Power Down

Ao ser habilitado este item, o monitor será colocado em estado de baixo consumo após detectado um período de inatividade no sistema. A economia de energia ob­tida será grande, pois um monitor em geral consome cerca de 100 watts.

Suspend-to-RAM (STR) Capability

Este estado de economia de energia pode ser usado, desde que todo o hardware seja totalmente compatível, bem como os seus drivers. Neste modo, praticamente todo o PC é desligado, exceto a memória DRAM. Ao movimentarmos o mouse ou usarmos o teclado, o PC voltará a ficar 100% ligado, depois de cerca de 5 segundos. Pode ser necessário instalar drivers mais recentes para as placas do computador (CPU, som, vídeo, etc) para que este recurso funcione.

Inactivity Timer

Neste item podemos programar o tempo de inatividade necessário para que o PC entre em estado de baixo consumo de energia. Em al­guns Setups, existe um único contador de tempo. Em outros, existem con­tadores independentes para que seja ativado o Standby Mode, e o Suspend Mode. Por exemplo, podemos programar um PC para que entre em Standby após, digamos, 10 minutos de inatividade, e para que entre em Suspend depois de ficar, digamos 20 minutos em Standby.

Monitor IRQ

Não se trata de um item, e sim, vários itens, um para cada interrupção. Através dele indicamos quais interrupções devem ser monitoradas para, após inatividade em todas elas, o sistema entrar em estado de baixo con­sumo de energia. Também serve para indicar quais dispositivos podem levar o sistema à atividade normal. Digamos que queremos que o PC volte ao normal para, por exemplo, fazer a recepção de um fax. Será preciso saber qual é a interrupção usada pela placa fax/modem, e habilitar o seu monitoramento no Setup. Em caso de dúvida, habilitamos o monito­ramento de todas as interrupções.

Monitor DMA

Serve para monitorar atividades nos canais de DMA. São na verdade vá­rios itens independentes, um para cada canal de DMA. Quando habilitamos esses itens, esses canais de DMA serão incluídos na lista de dispositivos que são monitorados para a detecção de um estado de atividade ou de inatividade. Em caso de dúvida, pode­mos deixar todos esses itens habilita­dos.

Monitor LPT / COM / Floppy

Alguns Setups oferecem ao usuário a opção de monitorar seus dispositivos, sem que seja preciso indicar quais são as interrupções correspondentes. Nesse caso, apresentam uma lista com os diversos dispositivos, na qual podemos incluir os dese­jados.

Power Up Control

Esta parte do CMOS Setup está presente nas placas de CPU mais modernas que seguem o padrão ATX. Uma fonte de alimentação ATX tem como característica, poder ser ligada por circuitos da placa de CPU. É possível, por exemplo, progra­mar a sua ligação automática em um determinado horário. PCs que usam o padrão ATX podem ser completamente desligados, ou serem colocados em modo de espera. O funcionamento volta ao normal, do ponto onde foi feita a suspensão, sem a necessidade de realizar um novo boot. Alguns itens do CMOS Setup fazem a regulagem do uso desses recursos.

Power Button <>

Este item tem duas opções: Soft Off e Suspend. Quando programado com Soft Off, o botão Power é usado para ligar e desligar o PC. Quando programado com a opção Suspend, este botão não desliga o PC, mas o coloca em modo suspend, ou seja, fica paralisado, consumindo pouca energia, mas pronto para voltar a funcionar no ponto onde parou. Nesse caso, para ligar e desligar o PC, é preciso pressionar o botão por mais de 4 segundos.

AC Power Loss Restart

Permite escolher como o PC será ligado novamente depois de uma queda de energia. As opções apresentadas são Enabled e Disabled. Programado em Enabled, faz com que o PC seja automaticamente ligado quando a ener­gia é restabelecida. Com a opção Disabled, o PC permanecerá desligado depois que a energia voltar. Será preciso atuar sobre o botão Power para ligá-lo.

Automatic Power Up

Permite programar o PC para que se ligue automaticamente em determi­nadas datas e horários, ou então diariamente em um horário programado.

Load Defaults

Felizmente, todos os Setups modernos possuem comandos para realizar a progra­mação automática de todos os seus itens, fazendo com que o usuá­rio não tenha obrigação de conhecer profundamente o seu significado. De­pois de feita esta “auto configuração”, o usuário só precisa acertar o reló­gio, definir os tipos de drives e os parâmetros do disco rígido. Vejamos quais são esses comandos.

Load Optimal Defaults

Este é o comando utilizado na maioria dos casos. Faz com que todos os itens sejam programados da forma mais eficiente possível, mas sem ativar os itens que são con­siderados “envenenamentos”. Em geral, são progra­mados os seguintes itens, além de diversos outros:

É habilitada a cache interna e a externa
É habilitada a Shadow RAM para o BIOS principal e o da placa SVGA
É ativado o máximo clock do processador

Com essas poucas providências, em geral o processador atinge o seu pleno desempenho. Entretanto, nem sempre chegamos ao máximo de­sempenho total do sistema. O bom conhecedor do Setup pode realizar ajustes visando obter, por exemplo, uma melhor taxa de transferência do disco rígido, através da ativação dos modos Ultra DMA e os outros recursos já apresentados.

Load Fail Safe Defaults

Quando o PC está apresentando problemas de funcionamento, muitas vezes é preciso reduzir bastante a sua velocidade. Com esta re­dução, em geral o PC passa a funcionar bem, pelo menos o sufi­ciente para que façamos uma investigação mais profunda sobre o pro­blema. Por exemplo, alguém inadvertida­mente instala memórias DRAM com 70 ns, quando a placa de CPU exige memó­rias de 60 ns. Isto faz com que a pro­gramação obtida com o “Optimal Defaults” resulte em erros de acesso à memória.

Quando usamos o comando “Load Fail Save Defaults”, todo o Setup é feito de forma que o PC opere com a menor velocidade possível. As caches são desabilitadas, o clock do processador é reduzido, e os tempos para acessar a DRAM serão os mais longos possíveis. O PC acaba ficando tão lento quanto um PC dos anos 80. Quando o PC fun­ciona com esta redução de veloci­dade, devemos experimentar habilitar cada um dos itens do Setup, até descobrir qual deles é o causador do pro­blema.

Load Original Values

Quando este comando está presente, são descartadas todas as alterações que o usuário realizou, sendo todos os itens reprogramados com os seus valores vigentes no instante em que o programa Setup entrou em execu­ção. Seu uso é equivalente a sair do Setup sem gravar os dados no chips CMOS, e depois executar o Setup no­vamente.

Exit

Todos os Setups possuem um comando de finalização, após do qual é dado prosseguimento ao processo de boot. Alguns Setups conti­nuam de onde pa­raram quando o usuário invocou a sua execução. Outros começarão tudo desde o início, apresentando uma nova contagem de me­mória e tudo o mais que ocorre durante o processo de boot. Ao sairmos do Setup, temos duas opções, como mostramos a seguir:

Save and Exit

Com este comando, as alterações feitas pelo usuário são armazenadas definitiva­mente no chip CMOS, antes do Setup terminar sua execução.

Do not Save and Exit

Usamos este comando para desistir das alterações que fizemos. Os dados do chip CMOS serão os mesmos vigentes no instante do início da execu­ção do Setup.