Tutorial sobre setup - Parte 6

PCI / PnP Setup

As placas de CPU modernas possuem todos os recursos do padrão Plug and Play (PnP). Entretanto, nem sempre são utilizadas em sistemas 100% PnP. Podem ser usados sistemas ope­racionais que não são PnP (MS-DOS, Windows 3.x, OS/2), e também podem ope­rar em conjunto com placas de expansão ISA que não são PnP. Seja qual for o caso, certos ajustes preci­sam ser feitos manualmente, e para isto essas placas pos­suem uma parte do seu Setup dedicado à definição de itens relacionados com as placas PCI (são todas elas PnP) e placas ISA, sejam elas PnP ou não.

Boot with PnP OS / PnP Aware OS

O BIOS PnP pode operar de duas formas diferentes: Gerenciar sozinho a configu­ração automática de dispositivos PnP, ou dividir esta tarefa com o Sistema Opera­cional, desde que este sistema também seja PnP. Este item (Boot with PnP Opera­ting System) deve ser habilitado caso esteja em uso um sistema operacional PnP, como o Windows 95 /98/ME ou Windows 2000.

PCI Slot 1 / 2 / 3 / 4 IRQ Priority

As placas de CPU com barramento PCI têm condições de associar de forma auto­mática, uma interrupção para cada um dos seus 4 slots PCI. Essas inter­rupções são chamadas de INTA, INTB, INTC e INTD. O usuário pode programar este item com a opção Auto, e deixar que o BIOS escolha as interrupções a serem utilizadas. Muitos Setups nem mesmo permitem que o usuário interfira sobre esta escolha. Por outro lado, exis­tem Setups que permitem que o usuário forneça certas informações, que devem ser obrigatoriamente utilizadas pelo BIOS. Podemos, por exemplo, interferir diretamente na escolha e no uso das interrupções. Se nosso PC for 100% PnP, a melhor coisa a fazer é deixar todos os itens rela­ciona­dos com o PnP na opção Auto. Caso estejamos instalando algumas placas de ex­pansão que não sejam PnP, teremos que fazer certas configu­rações de forma ma­nual, como por exemplo, o uso das interrupções. Nesse caso, é importante que o Setup ofereça recursos para o selecionamento manual de diversos dos seus itens, como é o caso daquele que define o uso das inter­rupções.
Este item deve ser preferencialmente programado na opção Auto, a menos que desejemos, em conseqüência da instalação de placas não PnP, direci­onar manual­mente uma interrupção específica para um slot PCI.

IRQ 3 / 4 / 5 / 6 / 7 / 9 / 10 / 11 / 12 / 14 / 15

Esses itens são necessários para possibilitar a instalação de placas ISA que não se­jam PnP. Placas ISA PnP (Ex: Sound Blaster 16 PnP) não ne­cessitam que o usuário defina linhas de interrupção (IRQ) e canais de DMA. Esta definição é feita automa­ticamente pelo BIOS e pelo sistema operacional que seja PnP. Entretanto, podemos precisar instalar placas ISA não PnP. Neste caso, precisamos indicar no CMOS Setup quais são as interrupções e canais de DMA ocupados por essas placas, caso contrário, o BIOS provavelmente não detectará que esses recursos estão ocupados, e os destinará a outras placas. O resultado será um conflito de hardware. Esta série de itens servem para indicar se cada uma dessas interrupções está sendo usada por uma placa ISA não PnP, ou se está livre para ser usada por algum dispositivo PnP. Digamos por exemplo que estejamos utilizando uma placa de som ISA, não PnP, configurada com IRQ5, e uma placa de rede, ISA, não PnP, configurada com IRQ10. A pro­gramação desses itens deve ser portanto feita da seguinte forma:

IRQ5: ISA
IRQ10: ISA
DemaisIRQs: PCI / PnP

DMA Channel 0 / 1 / 3 / 5 / 6 / 7

Assim como determinadas interrupções podem estar ocupadas por placas ISA não PnP, o mesmo pode ocorrer com canais de DMA. Muitos Setups possuem itens para a indicação de cada um dos canais de DMA, infor­mando ao BIOS se estão em uso por alguma placa ISA não PnP, ou se estão livres para serem usados por dispositivos PnP. Digamos por exemplo que estejamos utilizando uma placa de som não PnP, ocupando os canais DMA1 e DMA5 (o caso típico da Sound Blaster 16 não PnP). Devemos então programar esses itens da seguinte forma:

DMA1: ISA
DMA5: ISA
Demais canais: PCI / PnP

Reserved Memory Size

É utilizado quando o PC possui placas de expansão ISA não PnP, dotadas de memórias ROM (não incluindo as placas SVGA). Um típico exemplo é o das placas controladoras SCSI e placas de rede com boot remoto (ambas em versões não PnP). Para instalar essas placas em um PC PnP, é preciso indicar no Setup qual é a faixa de endere­ços reservada para as suas ROMs. Os endereços das ROMs dessas placas devem ser selecionados manualmente, atra­vés de jumpers. No CMOS Setup, devemos indicar, tanto o endereço como o ta­manho reservado para essas ROMs. Em geral temos para o tamanho (Reserved Memory Size), as opções Disabled, 16 kB, 32 kB e 64 kB. Como a grande maioria das placas de expansão não utilizam ROMs, podemos deixar este item na opção Disabled.

Reserved Memory Address

Aqui é indicado o endereço inicial reservado para as ROMs de pla­cas de expansão ISA não PnP, como explicado acima. Em geral são apre­sentadas opções como C000, C400, C800, CC00, D000, D400, D800 e DC00. Seu valor default é C800, o endereço da área localizada logo após a ROM da placa SVGA.

Assign IRQ to PCI VGA Card

Este item faz com que a placa de vídeo tenha a ela destinada uma IRQ. Como norma geral, devemos deixá-lo habilitado, ou seja, deixar a placa de vídeo utilizar uma IRQ. Caso precisemos futuramente realizar a instalação de uma nova placa de interface e não existirem IRQs livres, podemos tentar fazer a placa de vídeo operar sem usar IRQ (algumas placas o permitem), deixando assim uma interrupção livre para a nova instalação.

Peripheral Configuration

Esta parte do Setup define vários parâmetros de funcionamento das inter­faces exis­tentes na placa de CPU: Seriais, paralela, interfaces IDE e inter­face para drives de disquetes. Muitos desses itens podem ser programados com a opção Auto, dei­xando por conta do BIOS a programação. Para usuários mais avançados, a possibi­lidade de usar valores default diferentes pode ser uma característica muito opor­tuna, para possibilitar certos tipos de expansão.

AGP 1x / 2x / 4x / 8x Mode

As primeiras placas de CPU equipadas com slots AGP podiam operar apenas no modo 1x, com taxa de transferência de 266 MB/s. Posteriormente surgiram placas AGP 2x, 4x e 8x. Quando uma placa AGP é instalada no seu slot, é utilizado automaticamente o modo mais veloz permitido simultaneamente pela placa 3D e pela placa de CPU. Podemos entretanto usar este item para reduzir a velocidade máxima suportada pelo slot AGP da placa de CPU. Por exemplo, slots capazes de operar em até 4x podem ter a velocidade reduzida para 2x ou 1x. Este ajuste pode ser necessário para resolver problemas de compatibilidade com certas placas AGP.

AGP Read/Write WS

Este item, ao ser ativado, faz com que a placa AGP adicione um estado de espera (Wait State) ao acessar dados da memória DRAM. Pode ser necessária a sua ativação em casos de problemas no funcionamento de modos 3D.

Onboard AC97 Modem Controller
Onboard AC97 Audio Controller

Muitas placas de CPU modernas, mesmo as de alto desempenho, possuem circuitos de áudio embutidos. Algumas possuem também circuitos de modem. Podemos através do Setup, habilitar essas interfaces para que possamos usá-las, ou então desabilitá-las para permitir a instalação de placas de expansão correspondentes.

Game Port Function

Na maioria das placas de CPU com áudio onboard, encontramos também uma interface para joystick. Este comando permite habilitar e desabilitar esta interface.

Sound Blaster Emulation

A compatibilidade com placas Sound Blaster é um requisito importante para sonorizar programas que operam no modo MS-DOS. Várias placas de CPU com áudio onboard podem operar neste modo de compatibilidade. Neste caso devemos habilitar a “emulação de Sound Blaster”.

Sound Blaster I/O Address, IRQ e DMA

A seção “Sound Blaster” é um dispositivo de legado, ou seja, não opera em modo Plug and Play. Por isso precisa que seus recursos de hardware sejam configurados manualmente. A configuração padrão para esses recursos é:

*Endereço 220
*IRQ 5
*DMA 1 (8 bits) e 5 (16 bits)


Alguns programas antigos para MS-DOS só funcionam com a configuração padrão, portanto ela é a mais recomendável.

MPU 401 / MPU 401 Base Address

A MPU 401 é uma UART (interface serial) existente nas placas Sound Blaster. Todas as placas de som possuem um circuito semelhante. Nas placas de CPU com som onboard, compatível com a Sound Blaster, podemos habilitar ou desabilitar este circuito, bem como escolher o seu endereço. Ele deve ser desabilitado se quisermos instalar uma placa de som avulsa. Se usarmos o som onboard, deixamos a MPU 401 habilitada. O seu endereço padrão é 300.

FM Enable

Este é mais um recurso das placas Sound Blaster. Trata-se do sintetizador MIDI, usado para gerar os sons dos instrumentos musicais. Para total compatibilidade com as placas Sound Blaster, este item deve ficar habilitado. O endereço da interface é 388.

Onboard Video

São bastante comuns atualmente as placas de CPU com vídeo onboard. A maioria dessas placas de CPU permite a instalação de uma placa de vídeo avulsa, PCI ou AGP. Podemos então desabilitar totalmente os circuitos de vídeo onboard. A seqüência de operações a serem feitas é a seguinte:

1) Ainda com o vídeo onboard, desabilitamos este item no CMOS Setup.
2) Usamos o comando Salvar e Sair.
3) Depois de alguns segundos, desligamos o PC.
4) Instalamos a nova placa de vídeo e nela ligamos o monitor.
5) Ligamos o PC e a nova placa de vídeo estará ativa.

Video Sequence (PCI/AGP)

Muitas placas de CPU com vídeo onboard não permitem que este vídeo seja desabilitado, apesar de ser possível a instalação de uma placa de vídeo avulsa. Ambos os circuitos de vídeo ficarão ativos, mas temos que definir qual deles é o primário, ou seja, o que é usado como padrão. Muitas dessas placas não possuem slot AGP. O vídeo onboard é internamente ligado ao barramento AGP através do chipset, e apenas placas PCI podem ser instaladas. Neste caso, AGP é sinônimo de onboard, e PCI é sinônimo de placa avulsa. Usamos a seqüência PCI/AGP para usar como padrão, a placa de vídeo avulsa. Note que esta combinação PCI/AGP não é geral. Existem placas de CPU com vídeo onboard e ainda equipadas com slot AGP. Nesses casos, este item do Setup aparece com outros nomes, como “Onboard / AGP”.

On Board IDE Ports

As placas de CPU modernas possuem duas interfaces IDE, sendo uma pri­mária e outra secundária. Assim como várias outras interfaces existentes nessas placas de CPU, as interfaces IDE podem ser habilitadas ou desabili­tadas. Por exemplo, se não estivermos usando a interface secundária, po­demos desabilitá-la, evitando as­sim que uma interrupção (em geral a IRQ15) seja ocupada desnecessariamente. Da mesma forma, podemos utilizar interfaces IDE existentes em placas de expansão, e neste caso, devemos desabilitar as interfaces IDE da placa de CPU. Este item em geral possui opções como:

*None
*Primary Only
*Secondary Only
*Both (ambas ficam ativas)


IDE 0 Master Mode

Como sabemos, os dispositivos IDE podem realizar transferências de da­dos em vários modos, desde o PIO Mode 0 (o mais lento) até o PIO Mode 4 ou Ultra DMA 33/66/100 (os mais rápidos). Certos chipsets permitem que uma interface opere em um modo, enquanto a outra interface opera em outro modo. Por exemplo, pode­mos ter a interface primária operando em PIO Mode 4, e a secundária ope­rando em PIO Mode 0. Ao ligarmos em uma mesma interface, dois dispositivos IDE, sendo um capaz de operar em Mode 4, e outro mais antigo, capaz de operar apenas em Mode 0, podem ocorrer problemas de mau funcionamento (isto ocorre com o chipset i430FX, mas nos chipsets mais modernos, a mistura é permitida). O BIOS fará en­tão a redução automática de velocidade desta interface para o Mode 0, o que pre­judica o desempenho dos dispositivos mais velozes. Uma solução para este pro­blema é usar os dispositivos rápidos em uma interface (Ex: discos rígidos) e os dis­positivos mais lentos (Ex: Drives de CD-ROM que são IDE mas não Enhanced IDE) na interface se­cundária.

Os chipsets mais modernos são capazes de utilizar, mesmo dentro de uma mesma interface IDE, dispositivos operando em diferentes velocidades. Quando o chipset possui esta capacidade, existem itens que definem a ve­locidade de operação dos dispositivos Master e Slave de cada uma das interfaces IDE, de forma indepen­dente.

IDE 0 Slave Mode
IDE 1 Master Mode
IDE 1 Slave Mode

Estes três itens têm a mesma explicação do item anterior. Servem para definir individualmente a taxa de transferência de cada um dos possíveis disposi­tivos IDE.

Multi-sector transfers / IDE HDD Block Mode

Habilita as transferências de dados em “Block Mode”, ou seja, são transfe­ridos múl­tiplos setores, ao invés de apenas um de cada vez. Isto resulta em aumento no desempenho do disco rígido.

On Board FDC

Habilita ou desabilita a interface para drives de disquetes existente na placa de CPU. Devemos desabilitar esta interface caso desejemos utilizar uma interface para drives existente em uma placa de expansão.

On Board Serial Port 1/2

Na verdade são dois itens, um para a primeira e outro para a segunda porta serial existente na placa de CPU. Esses itens servem para habilitar ou desabilitar cada uma dessas interfaces. Em certos casos especiais, po­demos querer desabilitar uma delas. Por exemplo, quando um PC possui muitas placas de expansão e todas as interrupções de hardware já estão ocupadas, será preciso desabilitiar a segunda porta serial para per­mitir a instalação de uma placa fax/modem.

On Board Parallel Port

Este item habilita ou desabilita a interface paralela existente na placa de CPU. Em geral podemos deixar esta interface habilitada, mas em certos casos especiais, quando temos muitas placas de expansão instaladas e todas as interrupções de hardware estão ocupadas, desabilitar a porta para­lela (caso o PC não possua im­pressora) pode ser a melhor forma de con­seguir uma interrupção livre.

On Board Printer Mode

As interfaces paralelas existentes nas placas de CPU modernas po­dem operar em três modos: Normal, EPP e ECP. Através deste item, escolhemos o modo desejado. O modo ECP é o mais indicado para as impressoras modernas, desde que elas estejam ligadas ao PC através de um cabo apropriado. Este cabo possui a indicação “IEEE 1284” no seu conector ou ao longo do fio. Quando usamos um cabo comum, devemos programar a porta paralela para o modo Normal ou Compatible, caso contrário poderão ocorrer problemas no funcionamento da impressora.

Parallel Port Address

As portas paralelas podem ocupar três endereços de E/S diferentes: 378, 278 e 3BC. Graças a este endereçamento, um PC pode ter até três portas paralelas, chamadas respectivamente de LPT1, LPT2 e LPT3. Desde que a interface paralela da placa de CPU seja a única existente no PC, qualquer um dos três endereços pode ser escolhido. Caso façamos a insta­lação de uma placa de expansão que já possua uma interface paralela, precisamos descobrir o seu endereço (em geral sele­cionado através de jumpers), e configurar a interface paralela da placa de CPU com um ende­reço diferente. Podemos entretanto fazer o contrário, ou seja, deixar inalterado o endereço da porta paralela da placa de CPU, e alterar o endereço da porta paralela na placa de expansão.

Serial Port 1/2 IRQ

Com esses dois itens, selecionamos as interrupções usadas pelas duas interfaces seriais. O padrão é COM1/IRQ4 e COM2/IRQ3, mas podemos utilizar outras inter­rupções.

Parallel Port IRQ

A porta paralela pode utilizar a IRQ7, caso esteja configurada com o ende­reço 378, ou a IRQ5, caso esteja configurada com o endereço 278. Entre­tanto, outras inter­rupções podem ser usadas.

Parallel Port DMA Channel

Quando a porta paralela opera em modo ECP, devemos indicar um canal de DMA para a realização de suas transferências. É usado um canal de 8 bits. Como o canal 2 está sempre ocupado pela interface de drives, as op­ções são DMA0, DMA1 e DMA3. Em geral, podemos usar qualquer uma delas. Caso você possua alguma placa de interface que opere com DMA, você deve evitar o canal correspondente. Por exemplo, as placas de som utilizam em geral o canal DMA1, e portanto você deve evitar o seu uso, optando pelos canais 0 ou 3.

UART 2 use Infrared

Placas de CPU atuais permitem que a COM2 possa ser usada para a conexão de dispositivos que fazem transmissão por raios infravermelhos. Uma pequena placa é encaixada em um conector da placa de CPU, relativo à COM2. Esta placa é ligada a um fio, na extremidade do qual existe um transmissor e um receptor infraverme­lhos. Desta forma, um mouse sem fio pode transmitir dados para o PC. Outros dispositivos podem fazer transmissão e recepção. Se não quisermos pro­gramar a COM2 para operar com dispositivos infravermelhos, deixamos este item na opção Disabled.

Primary Master DMA Mode

Aqui é indicado se o disco rígido IDE irá operar em modo DMA. Os discos IDE de fabricação mais recente podem trabalhar no modo Ultra DMA 33/66/100, que resultam na taxa de transferência de 33 MB/s, 66 MB/s e 100 MB/s, respectivamente. Esses discos rígidos são anunciados no comér­cio como Ultra DMA, Ultra ATA ou Ultra IDE. Modelos um pouco mais antigos, que tipicamente operam em PIO Mode 4 (16,6 MB/s) podem ser progra­mados para operar no modo Multiword DMA type 2.
Discos rígidos mais novos podem operar em modos Ultra DMA. Os modos Ultra DMA mais comuns são o 2, 4 e 5 (33 MB/s, 66 MB/s e 100 MB/s), mas existem ainda os modos 0, 1 e 3, menos usados (16,6 MB/s, 25 MB/s e 44 MB/s). Este item do Setup permite escolher o modo DMA máximo que a interface IDE irá utilizar.


Primary Slave DMA Mode
Secondary Master DMA Mode
Secondary Slave DMA Mode

Tem o mesmo significado que o Primary Master DMA Mode, exceto que aplicam-se aos demais dispositivos IDE presentes.